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Artesanato Guarani

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Guarani: Etnias Indígenas das Américas, sobretudo América do Sul, Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e parte do Brasil. O artesanato é confeccionado há séculos pelo povo Guarani. Tradicionalmente, os objetos eram usados no dia-a-dia e em seus rituais. Nos dias de hoje comercializam o artesanato como fonte de renda e também como forma de manter sua cultura viva. Essa atividade envolve praticamente toda a família, que é responsável pela confecção de uma variedade de peças como cestarias, instrumentos musicais, esculturas em madeira, utensílios de caça e adornos. O processo de produção do artesanato envolve a coleta da matéria-prima na mata, sua preparação como corte secagem e tingimento até a confecção das peças. Dependendo do tipo de artesanato, esse processo pode levar dias ou semanas.  Cestarias : De vários tipos e tamanhos as peças são confeccionadas com esmero, precisão nos grafismos geométricos e delicadeza no corte milimétrico das tiras de bambu (miolo) e cipó.

A Tradição da Safra da Tainha

Todo ano um costume que se repete de maio a julho, em grande parte do litoral sul brasileiro, em especial na Ilha de Santa Catarina, é a pesca artesanal da tainha. Acredita-se que sua origem seja indígena e foi aprimorada com a chegada dos açorianos. Consiste em capturar cardumes de tainhas em movimento migratório para reprodução, vindas do extremo sul do Brasil, mas precisamente da Lagoa dos Patos, fugindo das correntes oceânicas frias em busca de águas mais aquecidas para a desova, costumam migrar até o litoral sudeste brasileiro. A espera desses cardumes, pescadores instalam-se em ranchos na beira da praia, preparam as tradicionais e algumas centenárias canoas de garapuvu com suas redes para a captura da tainha. A safra deste pescado é um período de muita expectativa para as comunidades costeiras, além de ser um reforço na economia da família, é um momento de celebração. Pois mantem viva a tradição dos antepassados, que em tempos mais difíceis desenvolveram e aprimoraram essa técnica de pesca. Há todo um preparo e compromisso dos pescadores, que nessa época dedicam-se integralmente a atividade. Os cardumes são monitorados por um vigia que fica no alto da encosta e avisa os pescadores que estão no rancho, estes  mobilizam-se e conduzem a canoa carregada com a rede e com os remos até os peixes. Lançam a rede e a arrastam para a praia, por isso a denominação pesca de arrastão. Em algumas situações o peixe escapa e a rede vem vazia, mas o bom mesmo é quando a rede chega na praia e está cheia, sinal de que a pescaria foi farta. E não demora muito, o cheiro de tainha frita ou assada, se for com ova melhor ainda,  começa a se destacar na redondeza. Um aroma tão peculiar que remete a simplicidade e ao mesmo tempo tão rico em sabor e valor cultural. 























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