"Ilha da Magia" (Acrílico sobre Tela)
Phyllis D'Ávila dos Santos "manezinho da Ilha" nascido em Florianópolis e apaixonado por essa terra. Artesão autodidata desenvolve trabalhos em acrílico sobre tela, fazendo releituras e introduzindo traços próprios, confecciona objetos em madeira, palha, bambu, tecidos e outros. Depois de uma experiência no exterior, visitando museus e feiras de rua em Paris, também passando por vilarejos em Bali na Indonésia onde a arte está no DNA das famílias que se especializam, passando o conhecimento de geração em geração. O encantamento foi tanto, que sentiu que era o momento de explorar o universo da pintura, iniciando assim seus primeiros ensaios. No Brasil viajou pelo nordeste em busca de materiais e estímulos para desenvolver seu próprio estilo. Mas sua maior fonte de inspiração ainda é Floripa. Participou da primeira Exposição de seus trabalhos na Faculdade Energia em Florianópolis juntamente com o lançamento do Livro: Antropologia Cultural - Cosmogonia - Mitos e Lendas da Criação do Mundo e do Homem - 2012 - Editora Lumen Juris – André Luiz Santos (2012). Expõe e comercializa suas obras na loja Tribo da Lua em Florianópolis no Centrinho dos Ingleses e também na loja virtual.
Pequena Canoa: Meio de transporte inspirada na técnica indígena de entalhe em tronco de árvore.
Paisagem da Praia: O olhar do mar para a terra, com vegetação nativa ao fundo e reflexo do céu na água.
Baleeira e Canoa: Embarcações comuns no litoral catarinense retratando a tradição da atividade pesqueira na Ilha. Baleeira embarcação utilizada no final do século XIX e inicio XX para captura de baleias, atividade hoje extinta, herança deixada pelos colonizadores portugueses em todo o litoral catarinense. Já a Canoa de um tronco só ocorre em todo o litoral brasileiro é entalhada por exímios escultores. Na Ilha de Santa Catarina eram utilizados troncos de Garapuvu, espécie nativa que hoje é símbolo de Florianópolis.
Canoa e Pescador com Tarrafa: A Canoa embarcação tradicional, o pescador com a tarrafa, utensílio de pesca milenar, ainda muito utilizada em toda a Ilha.
Canoa da Tainha: Geralmente entalhada um tronco só de Garapuvu. É até os dias de hoje utilizada no litoral catarinense, especialmente na Ilha de Santa Catarina, para pesca de arrastão, inclusive nos meses de inverno na captura da tainha.
Peixes: A tela retrata duas sardinhas que além de representar símbolo do cristianismo é também espécie capturada em grande escala no litoral catarinense, muito procurada pela indústria pesqueira, é também muito apreciada na mesa do nativo da Ilha.
Bambu: Espécie de gramínea muito comum em todo o território brasileiro possui uma variedade muito grande de utilização, sendo encontrada em grandes concentrações na Ilha com nome de bambuzeiros. É muito utilizado para construção de cestarias e balaios pelos nativos, como também para fazer cercas pra proteger o gado e nos quintais as criações, lembrando que os pescadores também utilizam o bambu como vara de pescar.
Bananeira: Planta tropical presente em abundancia em todo Brasil, com farta ocorrência na Ilha de Santa Catarina com a espécie banana branca e muito apreciada pelos nativos e pássaros da região.
Tucano: Pássaro tropical ocorre com grande frequência na Ilha.
Casario Açoriano: Casa em estilo colonial português, patrimônios históricos da cidade.
Lavadeiras: Releitura do artista plástico Enrico Bianco retrata o trabalho e cotidiano de mulheres simples e de suas famílias.
Meninos: Atividade lúdica, em meio à vila com arquitetura açoriana, conhecida como jogo de bolinha de gude, releitura de Enrico Bianco.
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